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Taís e Roberta Bento

Uma prática cada vez menos presente na vida das crianças, sem a qual o futuro estará comprometido.

Preocupados em proteger nossas crianças e tentando garantir um futuro melhor para nossos filhos, estamos deixando escapar o essencial agora, no presente que não volta jamais. Buscando sempre oferecer o melhor aos filhos, os pais gastam tempo, energia e dinheiro organizando uma rotina que parece a ideal. Ainda que a intenção seja a melhor, o essencial está ficando de fora. Não sobra mais tempo no dia a dia de uma criança. Quando sobra, a forte atração da tecnologia acaba consumindo o que sobrou de energia. E assim vamos criando filhos cada vez mais inseguros emocionalmente, sem habilidades de convívio social e carentes de competências para aprender a aprender. Não há exagero algum neste texto, infelizmente. Tamanha é a falta que a brincadeira está fazendo na vida de nossas crianças, que o assunto foi foco do Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro de 2018. Isso poderia ser uma boa notícia, porém soa muito triste. Antes mesmo que pais se deem conta do risco que nossas crianças estão correndo, economistas de diversas áreas já se preocupam com o quanto a falta de brincadeira vai gerar de prejuízo no futuro da economia mundial. O lado positivo é que, de fato, o brincar precisa ser tratado com tanta atenção quanto são todos os casos de animais ou recursos da natureza que correm risco de extinção.

Pesquisas mostram que a brincadeira é responsável pelo desenvolvimento da criatividade, inteligência emocional, autorregulação e empatia – habilidades que nenhuma máquina, mesmo com os mais sofisticados recursos da Inteligência Artificial, jamais conseguirá criar. O enorme desafio para nós, pais, está no fato de que brincadeiras estruturadas ou totalmente guiadas por adultos não trazem os benefícios que brincadeiras livres geram. Muito mais do que ajudar nossos filhos a mergulhar no mundo da brincadeira que está desaparecendo, precisamos encontrar, nós adultos, o equilíbrio para incentivar e garantir que nossas crianças brinquem. Brincadeira é assunto sério. E necessário de ser discutido, pensado, colocado na prática. Pode ser esse o remédio para tantos desafios que assolam o dia a dia de nossos filhos, tanto dentro de casa quanto na relação com os amigos e na escola. Nada melhor do que aproveitar as férias para garantir que nossas crianças descubram um mundo divertido, cheio de ferramentas para a vida toda que existe fora das telas!


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