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Taís e Roberta Bento

Tecnologia e o convívio social – na prática

Estes são o Guilherme e a Bia. Repare que eles estão em um ambiente riquíssimo em termos de recursos e oportunidades de exploração. Isso sem contar a companhia um do outro, já que são amigos que só conseguem se encontrar quando os pais programam visitas à casa de um ou do outro. Provavelmente você já percebeu o que ambos estão fazendo enquanto seus pais batem altos papos à mesa. A pergunta é: será que eles estão perdendo tempo? Os pais deveriam tirar o celular dos dois?

Evidentemente que falta um contexto maior para que a resposta seja mais acurada. Porém, é comum hoje em dia os pais se encontrarem nessa situação e ficarem em dúvida sobre como agir.

A boa notícia é que a tecnologia tem sim oferecido benefícios tremendos para todos – sejamos nós de algumas gerações anteriores ou nossas crianças.

Neste caso específico, a resposta é “não, os dois não deveriam se interrompidos”.

Há várias pistas na foto para essa resposta:


eles estão ao ar livre, ou seja, não estão fechados dentro de casa, sem aproveitar o que a natureza pode oferecer;


os pés descalços do Guilherme são um ótimo indício de que ou ele já aproveitou o contexto em que está ou tem o hábito de conviver em paz com a natureza;


a distância que cada um tem do outro mostra uma relação de amizade, companheirismo e colaboração. Não, eles não estão alienados em mundos virtuais distantes. Se estivessem, essa foto não existiria. Precisaríamos de duas fotos, com cada qual em um canto diferente do local onde se encontram;


Você pode questionar: por que então eles não aproveitam para falar um com o outro? Simplesmente porque foi-se o tempo em que duas pessoas tinham como única opção falar entre si quando se encontravam. Hoje é possível – e nossos adolescentes são mestres nisso – conversar em grupo, mesmo estando fisicamente em dupla!


Ainda é um desafio enorme para nós, adultos, entender como as próximas gerações se comunicam, mas a dica é: ensine seu filho a respeitar o outro e a se divertir e se comunicar em família, em casa. Depois observe como ele mantém esse aprendizado, não importa que elementos sejam incorporados à vida dele. Assim são Guilherme e Bia: pré-adolescentes que aprendem todos os dias o grande prazer de viver em família!

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