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Taís e Roberta Bento

Precisamos ouvir mais, conversar mais. E manter a responsabilidade de educar, que é nossa.


Você certamente já comentou ou ouviu uma avó dizendo que “no tempo dela” as crianças não eram tão espertas, levavam mais tempo até mesmo para abrir os olhos. Felizmente hoje nossas crianças são mais estimuladas desde o momento em que ainda estão dentro da barriga de suas mães. Desde o nascimento, recebem carinho em forma de atenção, ouvem a voz dos pais em conversas com o bebê, não sobre o bebê, como era comum no passado. Isso faz das crianças de “hoje em dia” essa maravilhosa fonte de energia, de perguntas e olhares interessados cada vez mais cedo. Ótimo! Que sigamos assim. Mas que não deixemos de buscar o ponto de equilíbrio: elas ainda são crianças, mesmo que falem mais cedo e com maior coerência. Ainda que saibam expressar seus desejos e escolher o vídeo que preferem assistir, continuam a precisar da ajuda dos pais para aprender os limites necessários ao respeito e segurança. Alguns aspectos do dia a dia não devem ser negociados, não importa o quanto você quer educar seu filho para ser livre.


Não há liberdade que traga felicidade se não houver respeito. Não há direito que traga uma vida plena se não entendermos nossos deveres. Estamos falhando em ensinar esse equilíbrio a nossas crianças. Assim como merecem nossa atenção e tempo para ouvir e conversar, devemos a elas ensinamentos para a vida. Especialmente aqueles que precisam ser experimentados para que sejam aprendidos. Se você não ensina seu filho a respeitar sua autoridade de pai/mãe, cria uma criança insegura e incapaz de se relacionar com outros adultos e crianças. Não se negociam situações que envolvem segurança: colocar o cinto na cadeirinha, chegar perto do forno, caminhar na rua sem dar a mão para um adulto, tudo isso é regra. Não precisa ser explicado para ser seguido. Primeiro seu filho aprende que é uma regra não negociável. Depois você explica que é para o próprio bem do seu filho e quais os riscos. Mas só depois que ele estiver cumprindo. Tentar inverter a ordem, querendo que uma criança de 2 ou 3 anos de idade entenda a lógica por trás de situações de perigo antes que ela aprenda que “não pode” é faltar com a sua responsabilidade. E assim seu filho vai aprender também a colocar seus limites em relação ao próprio corpo e aos valores que você ensinar. Não tenha medo de errar quando se trata de respeito e segurança. Seja firme, demonstre estar seguro sobre a regra que está colocando.


Esqueça a necessidade de acertar e foque no cuidar. E puxe assunto sobre o que veem pela janela, o que ele fez na escola, do que vocês vão brincar mais tarde. Não se explique tanto quando seu filho só precisa aprender a confiar em você. Deixe as conversas que explicam os porquês para a hora do banho ou momento de ir para a cama. Assim seu filho vai assimilar, com calma e sem estresse, a razão de suas regras e limites. Dias mais seguros e leves para todos.


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