Pense um pouquinho no número de interações, incidentes, pedidos, chamados, estresse para os procedimentos do dia a dia como banho, refeição, cama que você tem com seu filho todos os dias. Agora tente, apenas tente, transferir isso para uma sala de aula com dez crianças da idade do seu filho. Se não caiu de costa, agora amplie isso para uma escola inteira. Assustador, mas necessário. Seu filho precisa disso para amadurecer. Pertencer a uma comunidade traz muitos benefícios desde os primeiros anos. E não seria justo com seu filho, mesmo que fosse legal, deixá-lo sem essa oportunidade de crescimento. O quanto seu filho vai conviver de forma tranquila e desenvolver o potencial máximo depende de como ele tiver sido preparado para esse desafio. E o tamanho dos obstáculos a serem vencidos varia de acordo com a experiência que a criança teve na família desde o seu nascimento. Quando já convive, dentro da família, com outras crianças de idade próxima, fica o desafio de estar sem os pais, longe de casa. Se vive somente no meio de adultos, além da insegurança da separação dos responsáveis que são referência de segurança, há o desafio de estar entre outros que têm a mesma necessidade, porém sem os pais. E nesse ponto, cada um reage de forma diferente. Se você acha que o maior desafio do professor é dar conta de tantas crianças que não desenvolveram em casa a base de habilidades para convivência social, está enganada. Mais difícil que isso é escrever na agenda que seu filho mordeu, foi mordido, bateu ou apanhou. E depois receber cada um dos pais querendo saber que providência a escola tomou contra a criança que foi capaz de provocar seu filho a esse ponto. Sim, os dois lados têm uma postura muito parecida: em casa isso nunca aconteceu, a escola tem que tomar uma providência. Sim, a escola precisa ajudar os pais a entenderem que as crianças precisam conviver com outras crianças em família. Não somente as crianças precisam aprender a compartilhar o brinquedo, a atenção dos adultos, o espaço em que estão.
Os pais precisam de oportunidade para descobrir como seus filhos reagem quando não são os únicos, quando não têm suas necessidades antecipadas ou atendidas imediatamente. As crianças precisam de oportunidades para aprender o que é aceitável e como controlar seus instintos na convivência social. Conhecer as reações do seu filho em situações semelhantes à que ele vive na escola ajuda também a desenvolver uma relação de confiança com a professora. Só assim é possível haver uma relação de parceria com a escola e garantir que seu filho se desenvolva plenamente a partir dos desafios que a convivência social gera para todos nós!
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